terça-feira, 25 de maio de 2010
Vídeos do meu show em São Paulo
Recebi esse presentaço da minha amiga Marlene de São Paulo, que filmou quase na íntegra o show de lançamento do cd "Do Mundo" no dia 05/05/2010 na casa de shows "Ao Vivo". Só faltou a música "Cuida de Mim", porque acabou a bateria da câmera.
Espero que vocês curtam, tanto quanto eu curti.
abração, Denilson
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Filminhos show Denilson em Sampa
Show de lançamento do CD "Do Mundo", realizado no
AO VIVO em 05/05/2010
Faltou a música: "Cuida de Mim" que foi vítima da falta de bateria na
máquina...
Denílson Santos “ CAMINHOS DO CORAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=wPdkrAyjsB0
Denílson Santos - PELO AR
http://www.youtube.com/watch?v=_UZyfIexcio
Denílson Santos “ MINHA MISSÃO
http://www.youtube.com/watch?v=VQRfdFahhxU
Denilson Santos - O DOM DE QUIXOTE
http://www.youtube.com/watch?v=LZg2SBc8soo
Denílson Santos “ DO MUNDO
http://www.youtube.com/watch?v=jzSv_5Z7lH4
Denílson Santos - AS HORAS
http://www.youtube.com/watch?v=sy0aWc4tGxo
Denílson Santos - VALSA RANCHO
http://www.youtube.com/watch?v=_RGyx_kn4uw
Denílson Santos - GUARDANAPOS DE PAPEL
http://www.youtube.com/watch?v=kPILVQI_Y5M
Denílson Santos - TRANQUILO
http://www.youtube.com/watch?v=4wvh576tBoE
Denílson Santos - QUANDO BATE UMA SAUDADE
http://www.youtube.com/watch?v=pVde7NQY3Uo
Denílson Santos
http://www.youtube.com/watch?v=UMTd9rz6_nA
Denilson Santos e Lulhi - BATE NA MADEIRA
http://www.youtube.com/watch?v=LoQMkyz4TQ8
Denilson Santos & Lulhi- TOME CHUVA
http://www.youtube.com/watch?v=nYhkAyoxfGI
Denilson Santos - É PRECISO CANTAR
http://www.youtube.com/watch?v=_UjHiYQvt5I
Denilson Santos - PRÁ EU PARAR DE ME DOER
http://www.youtube.com/watch?v=njZJcXbRSDw
Denilson Santos - PELO AR (Bis) http://www.youtube.com/watch?v=QAYLvklWJm4
Thiago Amud lança "Sacradança", nesta terça, na Modern Sound: o assombroso CD de estreia de um menestrel encapetado (grátis)
Dica imperdível do meu amigo Gerdal de Paula.
abração,
Denilson
Prezados amigos,
E então, o que faço agora com esses versos que me invadiram? Onde colocarei a palavra que hoje me deixa atônito? Para qual campina irei? Em que oceano mergulharei? Sob qual treva vergarei? Para qual porto seguro irei?
Gente, que canção é essa que me jogou no chão? Quem é ela que tanto me aflige sem que eu ao menos saiba como me pegou?
Que harmonia é essa que me causa tamanha estranheza? Que melodia é essa que se parece com o que nunca vi? Que instrumentos são esses que não sei mais, nem menos, como soam ou como timbram?
Caramba! Que música é essa que tem tamanha capacidade de me revirar pelo avesso? De onde vem esse delírio? Para onde vai tanta balbúrdia? Que sentido terá tudo isso que me agita, trazendo à flor da pele o arrepio do desconhecido?
Tira-me do sério a falsa bifurcação sugerida entre o som dos versos e o toque dos instrumentos. Ouço a voz. Vem-me à alma o arpejo.
(Sou tão sério, sou tão áspero, tão inatingível, afeito às cruezas da noite e às miragens do dia. Mas se sou assim num instante, posso não ser mais assim no segundo seguinte. Estou aqui para refletir, para repassar, para vitoriar. Para mim, a música tem lugar certo de ser: no fundo e no raso do jeito de ouvi-la.)
Após tanto palavreado, chego enfim a Sacradança (Delira Música), o CD de estreia de Thiago Amud. Menestrel encapetado, cantador enfeitiçado, o cara traz à luz um jeito de fazer música que o torna capaz de resumir sentimentos em prosa e em versos, sem, contudo, torná-los opacos.
Surpreendente é a sua música. Admirável é o seu desprendimento. Grande é a sua coragem para desdenhar do previamente aceito. Ao compor, ele se perde entre suas próprias angústias; ao escrever, seus versos saem-lhe lancinantes, farpas afiadas a descosturar crendices; ao harmonizar, pensa muito mais em confundir certezas; ao criar os arranjos, age como o jardineiro que arranca do caule os brotos e assim o fortalece; ao cantar, armado apenas com o violão, sua voz é seu cavalo a vagando por estradas inseguras.
Para ouvir a música de Amud, há que se ter disponibilidade para inovações. Não há monotonia; tudo nela é feito para atiçar, para mexer, para fazer delirar, para buscar o reverso, para atiçar o futuro, para andar em círculos, para se achar em becos e em atalhos.
Sacradança tem dez faixas que são como curtas-metragens, ou como cenas de um musical dramático e patético. Plena de subtexto, a música de Thiago sacode o ar e dissemina utopias. Rica em melodia e harmonia, sua música seduz. E assim provavelmente foi com Guinga, que se dispôs a cantar com Thiago “Irreconhecível”, música dedicada pelo autor à própria mãe, e que é um soco na boca da falsa candura do senso comum, o qual só se refere ao tema como amor incondicional.
Assim é tudo o que Thiago Amud cria: a cada sobressalto, o avanço; a cada alvoroço, o sorriso; a cada passo, surpresa; a cada dor, unguentos; a cada lágrima, amor; a cada amor, dor.
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4
http://mais.uol.com.br/view/ccz9zbkda1fr/thiago-amud--enquanto-existe-carnaval-04021A3468E0910346?types=A&
"Que música é essa que tem tamanha capacidade de me revirar pelo avesso?" (Aquiles Rique Reis - MPB4)
"Uma jornada de cataclismas harmônicos" (JB - Luiz Felipe Reis)